The Division: Após o Beta, o que esperar do aguardado game da Ubisoft?
Desde a E3 de 2013, a Ubisoft conseguiu criar um hype absurdo nos jogadores que passaram a esperar por The Divison, um jogo com um conceito novo, gráficos absurdos e uma temática que sempre chama a atenção. Após um ataque biológico durante a Black Friday, os Estados Unidos, principalmente Nova York, entrou em colapso em apenas alguns dias. Os jogadores fazem parte de um grupo de pessoas que não foram contaminadas, e que criaram uma divisão especializada em levantar o país, por ordem do Presidente dos Estados Unidos. Jogar em grupo é o maior chamativo de The Division, que faz uma mistura de jogo de tiro em terceira pessoa com RPG.
A Ubisoft liberou um beta fechado, que poucos tiveram acesso e agora neste final de semana muita gente jogou o a fase aberta, que começou no Xbox One na sexta e desde sábado vem sendo jogado pelos donos do PS4 e PC. Ao menos nos consoles, uma coisa é fato: Apesar de The Division ter um visual caprichado, está muitos anos longe daquilo que a Ubisoft prometeu, não somente na E3, mas também nos últimos vídeos divulgados onde até deu foco no visual do Xbox One, que é considerado um pouco mais fraco que o PS4. Muitos acreditavam que um downgrade gráfico poderia acontecer e não deu outra. O PC não sofre com o mesmo mal, apesar de também estar um pouco abaixo do prometido.
No entanto, como tem de ser, essa questão visual não atrapalha a experiência com The Division, que neste beta provou ser um jogo recompensador para quem se dedicar a ele. Se a Ubisoft conseguir entregar uma história competente, objetivos variados e chefes desafiantes, teremos um dos grandes títulos de 2016. Mas vamos a alguns fatos que conseguimos extrair destes poucos dias jogando o beta de The Division.
ESTEJA SEMPRE ATENTO
Uma das coisas mais legais é que podemos setar habilidades ao personagem conforme avançamos no game, e logo no começo com o meu primeiro ponto conquistado, habilitei uma forma de identificar se os inimigos estava por perto, apertando o R1/RB. Saber onde seus inimigos estão é uma forma muito favorável de se proteger e saber o nível deles, já que The Division até se auto qualifica como um RPG, então se você tem um nível 6, nem pense em enfrentar alguém de nível 10, é morte na certa ou uma batalha longa e perigosa.
Um fator importante ao saber como são os seus inimigos e quantos estão espalhados pelos mapas, é entender o que cada um pode fazer, em especial, os caras que levam granadas consigo. Somente eles são capazes de tirar você de sua cobertura, então foque nestes inimigos antes de tentar matar qualquer outro. Atirar apertando e soltando o gatilho sequencialmente é uma ótima forma de poupar balas e ter um tiro certeiro também. Normalmente, você encontra grupos de inimigos atuando juntos, então tente também criar o seu grupo para atacá-los, pois em The Division dar uma de Rambo não é uma boa ideia na maioria das vezes.
A Dark Zone
O maior chamativo de The Divison, ao menos por enquanto e por se tratar de um mistério, é a Dark Zone, um lugar altamente contaminado em que os jogadores podem partir em busca de desafios maiores, contra inimigos de level mais altos, e após conquistar algum pacote de suprimentos, levar para um ponto de extração onde um helicóptero leva tudo em segurança. Aqui, o negócio é jogar em grupos e tomar cuidado com traidores, que podem te atacar a qualquer momento.
Isso aconteceu comigo por exemplo, onde em uma missão em que eu jogava com nosso amigo Rodrigo Flausino (Select Game) e outro jogador apareceu, nos ajudou a derrotar inimigos do próprio jogo que tinham um level mais alto que o nosso e na hora de recuperar os suprimentos, este terceiro jogador que surgiu do nada nos atacou pelas costas, levou o suprimento e nós ficamos a ver navios.
Porém, isso tem um preço e na mesma hora que outro jogador da divisão trai alguém, ele é marcado no mapa como um “Rogue Agent”, com uma caveira vermelha. Aí os outros jogadores já sabem o perigo que correm se ficarem perto de alguém assim.
